O setor de confecção passa
por uma transformação acelerada, impulsionada pela automação, inteligência
artificial e mudanças no comportamento do consumidor. Mais do que produzir
roupas, as empresas precisam agora dominar dados, inovar seus processos e
construir relacionamentos autênticos com seus clientes.
Eduardo Cristian, CEO da Costurando Sucesso, empresa especializada em capacitação e consultoria para confecções, enumera três competências essenciais para o crescimento do setor até 2026: gestão de processos, leitura de dados e capacidade de adaptação rápida. “Não adianta apenas investir em tecnologia. É fundamental ter pessoas preparadas para transformar informação em ação”, sugere o executivo.
Nova lógica de consumo
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Eduardo Cristian |
O consumidor de moda deixou de buscar apenas preço ou estilo. Hoje ele quer se
identificar com a marca, sentir pertencimento e enxergar propósito. Para
acompanhar esse movimento, as confecções devem investir não apenas em qualidade
de produto, mas também em comunicação emocional e modelos de negócio baseados
em relacionamento contínuo. “Quem vende só produto e preço perderá espaço.
Conexão é o que garante margem e fidelidade”, reforça Eduardo.
Pequenas confecções, grandes
oportunidades
Mesmo com acesso limitado à
tecnologia de ponta, as pequenas e médias confecções têm diferenciais
estratégicos: agilidade e identidade própria. Para essas confecções, inovar não significa
grandes investimentos, mas sim adotar práticas simples e eficientes, como
reorganizar a produção, reduzir desperdícios, qualificar o atendimento ao
atacadista e implementar métodos básicos de análise de custos.
Tendências até 2030
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A Costurando Sucesso
identifica quatro tendências que devem moldar o setor até o fim da década:
Sustentabilidade radical:
deixará de ser diferencial e passará a ser obrigação.
Produção sob demanda e
coleções enxutas: para reduzir estoques e riscos.
Integração digital total: marketplaces, canais
próprios e omnichannel como padrão.
Valorização da mão de obra:
com impacto direto na eficiência e no posicionamento no mercado.
Eduardo avalia que as empresas que souberem equilibrar eficiência produtiva e fortalecimento de marca vão prosperar. “Modelos baseados apenas em volume e sem propósito tendem a perder relevância. O futuro será de quem tem processos estruturados, identidade clara e conexão com o consumidor”, conclui.
Mais informações: https://www.costurandosucesso.com/
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