Um elenco estelar vai encenar
o clássico musical Funny Girl. Na
versão brasileira, a protagonista Fanny Brice é vivida pela atriz Giulia
Nadruz, que já participou de musicais como
West Side Story, O Fantasma da Ópera, Barnum-o rei do show, Tick Tick Boom!, Ghost e Shrek.
O seu par na trama, o jogador Nicky Arnstein, é
interpretado por Eriberto Leão, que
encara pela primeira vez um musical da Broadway. Os dois foram escolhidos após longo processo de audições, que durou duas semanas e contou com mais de 500 candidatos.
O elenco conta ainda com nomes como Stella Miranda (vivendo Rose Brice) e Afonso Monteiro, Alessandra Vertamatti, Alice Zamur, André Luiz Odin, Arízio Magalhães, Cárolin von Siegert, Dante Paccola, Fábio Galvão, Gabi Germano, Marcelo Góes, Mariana Fernandes, Martina Blink, Mattilla, Nábia Villela, Rodrigo
Garcia, Rodrigo Varandas, Talihel, Vânia Canto e Yasmin
Calbo.
De Barbara Streisand
a Lea Michelle
Assinado por Bianca Tadini e Luciano Andrey, dirigido por Gustavo Barchilon e
produzido pela Barho
Produções (em parceria com a 7.8 Produções
Artísticas), o espetáculo estreia no Teatro Porto, em São
Paulo, dia 18 de agosto e segue em cartaz até 8 de outubro.
Barbra Streisand |
Vai longe o tempo da primeira apresentação de
Funny Girl: ela aconteceu há quase seis décadas. Era originalmente estrelada por Barbra Streisand, que também deu vida à protagonista
da história, em 1968, na adaptação para o cinema dirigida por William Wyler. A trilha é de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart.
Recentemente, o musical ganhou
nova versão americana, que acaba de
virar recorde de bilheteria na Broadway. A montagem é protagonizada por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua
personagem no seriado Glee, pelo
qual a atriz ficou conhecida).
Poder Feminino
O espetáculo, que se passa na
época da Primeira Guerra Mundial, acompanha a
trajetória da jovem judia Fanny Brice, que morava no Lower East Side e sonhava em ser uma atriz famosa. Ela consegue seu
primeiro emprego no Vaudeville, mas
sua mãe tenta dissuadi-la da carreira no show business, alegando que a filha não tem uma beleza
padrão.
Ajudada e encorajada pelo jovem dançarino Eddie
Ryan, ela logo vê sua carreira decolar, começa a explorar
o humor em suas apresentações e se torna a estrela de Ziegfeld Follies. Em meio ao sucesso, ela conhece e se apaixona
pelo jovem Nicky Arnstein, um jogador compulsivo. Mas enquanto
Fanny ascende em sua carreira, o relacionamento deles se
deteriora.
Giulia Nadruz e Eriberto Leão |
Para Gustavo Barchilon, que se lembra com carinho das músicas de Funny Girl, interpretadas por Barbra Streisand, o musical transcende a questão do feminismo e aborda o poder da mulher. “Fanny Brice extrapolou os padrões femininos daquela época, se posicionando e chegando aonde chegou. Quis trazer para os palcos uma biografia feminina e mostrar como mulheres poderosas já existiam há muito tempo”, comenta o diretor do espetáculo.
Montagem
em um ato
A versão brasileira buscou adaptar
a obra para a nossa realidade atual. “Para fugir do
politicamente incorreto, os clássicos precisam ser revistos. O Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Sugeri algumas adaptações e os detentores dos direitos da
peça aceitaram e ficaram curiosos para
ver as mudanças. Por mais que o
enredo se passe em outro lugar ou outra época, busco adicionar um toque
brasileiro”, informa o
diretor.
Fotos: Caio Galucci. |
Ele ainda explica que a adaptação
procurou mesclar aspectos da versão original
do musical com o filme e outras referências. “Nossa versão é completamente original. Acrescentamos e cortamos o
texto, inserimos algumas músicas do
filme, colocamos outras que estão na
montagem atual em cartaz na
Broadway. A montagem brasileira é a
primeira que se passa em um só ato”, acrescenta.
O musical surpreende por alguns números grandiosos: são mais de 400 peças de figurino, 35 perucas e uma orquestra com 14 músicos. “Eu não teria como trazer um espetáculo de Julie Styne para o Brasil sem uma orquestra primorosa – o que já foi feito em Gipsy. Conseguimos montar um espetáculo clássico que se comunica com os dias de hoje”, comenta o encenador.
Serviço:
“FUNNY
GIRL – A GAROTA GENIAL”
De 18 de
agosto a 8 de outubro.
Sextas às 20h. Sábado às 16h30 e 20h.
Domingo às 15h30 e 19h.
Ingressos:
- Plateia: R$ 250,00 (inteira) / R$
125,00 (meia)
- Balcão: R$ 150,00 (inteira) / R$
75,00 (meia)
- Balcão (Preço Popular): R$ 50,00
(inteira) / R$ 25,00 (meia)
TEATRO PORTO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – São Paulo.
Tel. (11) 3366.8700
Bilheteria: Aberta somente nos
dias de espetáculo, duas horas antes da atração.
Clientes Porto Seguro Bank mais
acompanhante têm 50% de desconto.
Clientes Porto mais
acompanhante têm 30% de desconto.
Vendas: www.sympla.com.br/teatroporto / https://bileto.sympla.com.br/event/84803
Estacionamento no local:
Gratuito para clientes do Teatro Porto.
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