A marca nasceu após uma visita de Samira Campos ao museu do
Block Print, em Jaipur, Índia, quando a
então jornalista da TV Globo se apaixonou pela antiga técnica da
estamparia feita com carimbos de madeira. Do block printing ao tear manual, do
trabalho com tramas de palhas ao macramê, do bordado à mão aos tingimentos como
shibori e tie dye, hoje a label que ela comanda trabalha diretamente com mais de 500 artesãos
de diversas etnias.
São block printers do Rajastão, na Índia, artesãos de Ikat
e Susanis do Uzbequistão, bordadeiras do Afeganistão, artesãos da ráfia e da
seda de cactos do Marrocos, tecelões do Mali, na África, artesãos e indígenas
do Brasil e toquilleras do Equador.
Tapetes icônicos e rosas
Samira considera muito
sugestiva a visão de milhares de tapetes
estendidos sob o sol, nos campos abertos de Antália. Justamente essa imagem referendou a criação de vestidos, casacos e lenços em seda e veludo de
seda, com bordados minuciosos e brocados luminosos da marca que resgata
técnicas e gestos de um saber que atravessa fronteiras. As estampas usam a técnica do silk screen em
12 telas, processo meticuloso e 100% artesanal.
![]() |
Fotos: divulgação. |
Além de ser berço dessa
tradição, a Turquia também é um dos
maiores produtores de rosas do mundo, incluindo espécies raras, como a lendária
rosa negra de Halfeti, e a rosa damascena, que é usada na produção de doces, chás
e águas aromáticas.
0 comentários :
Postar um comentário