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Modos e Modas é o blog da Jornalista Deise Sabbag. Inspirado nas tendências com possibilidade de alcançar as ruas e focado nas tendências adequadas ao biotipo brasileiro. Deise é autora de três livros: “A Moda dos Anos 80”, “Na Moda de Corpo e Alma”, e “Beleza e Qualidade de Vida de A a Z”, glossário reunindo os principais verbetes do setor.
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Afinal, O Que É O Tal Do Neofeminino ?

Written By Deise Sabbag on quarta-feira, 21 de março de 2018 | março 21, 2018


Alice Schuch - escritora, palestrante e pesquisadora do universo feminino -  cunha o termo Neofeminino para revelar a força da mulher moderna. Ela pesquisa em teses de mestrado e de doutorado o universo da mulher há 15 anos, além de publicar obras e palestrar sobre as lutas e conquistas do gênero feminino. Segundo ela, a palavra tem peso ao refletir amor e qualidade de vida como complementariedade ao empoderamento.

O prefixo neo, na língua grega significa novo, nato, recém-nascido. Ao ouvir as palavras do grande concertista Andres Segovia, Alice deu-se conta que as mulheres do Terceiro Milênio são agentes de uma nova mulher, de uma mulher recém nascida. Então, através de um flash, a pesquisadora cunhou o termo Neofeminino, neologismo perfeito para representar  novas mulheres que vivenciam a própria atemporal feminilidade,  aliada ao poder, sofisticação, estilo, business appeal, força e vontade na busca constante do ambicionado projeto vitorioso.
Alice Schuch

“Então, tal como fala Segóvia ao referir-se à sua trajetória vencedora, dizemos também nós: encanta-me a minha força. Quando você tem força e vontade pode superar muitos obstáculos. Vejo, porém, que a sorte esteve ao meu lado e tudo foi chegando, lentamente... Não me distrai, não atendi a nenhum outro chamado e nisto constituiu-se a minha força: em persistir”.


Tantas feministas dos passados séculos lutaram bravamente para que tivessem acesso às cartas e assento à mesa para jogar. “Graças a elas, hoje, não aceitamos depender. Dependência quer dizer: tu deves me dar porque tens mais, tu me dás porque sou mais fraca, tu me dás porque desejo possuir o que é teu”, explica a pesquisadora Alice Schuch.

O feminino que a pesquisadora vê hoje é a tomada de posição que nasce de uma forma de evidência da nova mulher integrada na sociedade não como o outro, mas a título de ser humano que compreende a própria consistência de valor e de capacidade resolutiva. “Então, com as cartas na mão, jogamos de modo claro e limpo, com autoridade, verdade e força, em coerência com a identidade que cada uma de nós é oriunda das leis da própria natureza”, completa.

Alice Schuch espera que  as mulheres sejam capazes de introduzir uma novidade que requalifica a vida, a reciprocidade, isto é: “eu tenho algo que tu não tens, tu tens algo que eu não tenho e juntos podemos fazer mais, como refere o obra Verso la donna 2000de Antonio Meneghetti, Que mostremos ao século XXI quem é a mulher, o que queremos e o que somos capazes de fazer para evoluir, formalizar, ser um destino, um vetor, uma história bem sucedida para o progresso de todos. Amor ao jogo!!!”.


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Sobre Deise Sabbag

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Responsável por matérias especiais para o caderno B e titular de uma coluna no Diário Popular. Redatora especial e redatora de moda do City News, do grupo DCI, que posteriormente adquiriu o Shopping News e o Jornal da Semana. Idealizou e editou o Todamoda, que foi o primeiro caderno totalmente dedicado à moda no Brasil. Responsável pela execução de edições diárias em feiras nacionais de moda, como Fenit, Feninver, Feira de Moda de Fortaleza. Cobertura Internacional e pesquisas de tendências dos desfiles de alta-costura e prêt-à-porter em Paris, Roma, Milão e Londres. Docente do primeiro curso para formação de produtores de moda, ministrado pelo Senac. Foi membro do Conselho de Moda da Faap. Autora de três livros: “A Moda dos Anos 80”, “Na Moda de Corpo e Alma” e “Beleza e Qualidade de Vida de A a Z”.

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